Você sofre com dores crônicas?

Dor crônica

ESTIMA-SE QUE CERCA DE 40% da população mundial SOFRAM DE DOR CRÔNICA

Diz-se que a dor é crônica quando, de modo geral, persiste após o período estimado para a recuperação normal de uma lesão. A dor crônica pode surgir no contexto de várias doenças (artrose,fibromialgia,diabetes, cancer, hérnias de disco, tendinites etc.), ser agravada por traumatismos ou posições forçadas ou incorretas, estar associada a um período pós-operatório ou surgir sem causa aparente.

FATORES DE RISCO PARA A DOR CRÔNICA

• Gênero feminino
• Idade (a prevalência da dor tende a aumentar até aos 60-65 anos)
• Nível socioeconômico e de instrução mais baixos
• Excesso de peso e obesidade
• Localização anatômica (as zonas lombar e cervical, a cabeça e os membros são as regiões mais afetadas)
• Ansiedade e transtornos depressivos
• Desemprego
• História de acidente de viação

Quando a dor aguda evolui para o estado crônico, torna-se um problema de saúde – inicialmente a uma escala pessoal, mais tarde a uma escala pública. A dor crônica é causadora de morbidade, absenteísmo e incapacidade temporária ou permanente, gerando elevados custos aos sistemas de saúde, com grande impacto na qualidade de vida do doente e das famílias. A dor passa a ser o centro de todas as vivências, limitando decisões e comportamentos. Está muitas vezes associada a fadiga, anorexia, alterações do sono, obstipação, náuseas, dificuldade de concentração, entre outros.

Entre as principais consequências da dor crônica destacam-se:

• Incapacidade física e funcional
• Dependência
• Afastamento social
• Alterações na libido
• Mudanças na dinâmica familiar
• Desequilíbrio econômico
• Falta de esperança

Existe cura?

Não existe cura para a dor crônica, mas é possível tratar e controlar para garantir a qualidade de vida e bem-estar do paciente.

Como tratar?

O tratamento da dor crônica vai variar conforme as causas e necessidades do paciente. Geralmente, são prescritos medicamentos para o alívio e controle da dor. Porém, nem sempre a medicação que apresenta resultados para uma pessoa vai funcionar com outra. Por isso, cada caso é avaliado individualmente para que o médico encontre a melhor forma de tratar a dor.

Além do uso de medicamentos, o paciente pode ser encaminhado para terapias como acupuntura, fisioterapia ou radiofrequência. Também existe a possibilidade do acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra, já que a dor crônica pode ser influenciada por fatores psicológicos.